terça-feira, 31 de dezembro de 2013

No final de cada ano as emissoras de TV repetem programas, exibem especiais, fazem retrospectivas para suprir o vazio de conteúdos.

Lembro-me de certo período desses, em ano que não me lembro, no programa do apresentador Augusto Liberato, foram feitas várias chamadas do seguinte assunto: As previsões de Chico Xavier para o próximo ano.

Fiquei intrigado, mas suportei até o final do programa para ver as ditas previsões.

Ainda bem que foi uma decepção para quem esperava revelações bombásticas; vimos Chico na leitura de alguns trechos de mensagens recebidas psicograficamente. O programa claro, não informava o local, data, muito menos os espíritos que ditaram as mensagens de onde foram tiradas as supostas previsões.

Animado deste espírito adivinhatório* me atrevo a fazer previsões para 2014.


As guerras infelizes na África terminarão e liderados pela ONU vários países deste continente iniciarão um período de respeito étnico, educação e prosperidade.
Judeus e Palestinos se unirão, pondo fim aos conflitos de vários anos. Nações do entorno de Israel, sensibilizadas, selarão acordos de paz definitivos, principalmente a Síria.
As grandes potências decidem reduzir a níveis mínimos os arsenais nucleares com o compromisso de extinguirem todas as ogivas até 2030.
A Transparência internacional revela, surpreendida, uma redução significativa nos índices de percepção da corrupção em todo o mundo com destaque especial na América do Sul (Brasil).
O Papa Francisco e representantes Muçulmanos celebram acordo de entendimento e respeito mútuo, com impacto em todo o planeta.
Cientistas publicarão na Nature uma nova pesquisa sobre a diminuição da incidência de câncer e doenças degenerativas entre pessoas que possuem estilo de vida saudável, auto estima em níveis altos, que realizam trabalhos voluntários e em favor do próximo.
A Nasa anunciará, em conjunto com a Agência Espacial Européia, a descoberta de vida em vários exoplanetas.
Intrigada a FAO revelará a diminuição drástica do consumo de carne animal depois da industrialização das carnes sintéticas. A OIT declara que os empregos da indústria da matança, quero dizer da industria alimentícia, migraram para empresas de fabricantes de carnes artificiais, agroindústrias e percentual significativo para atender a demanda da Industria Civil.



Feliz 2014.



O Livro dos Espíritos – Pergunta 799.

De que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?

“Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, lhe é dado preparar o seu futuro. Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos.”
Por que sou tão infeliz?Orson Peter Carrara

O fim de ano acentua a tristeza e a melancolia em muitas pessoas, nas recordações de perdas variadas coincidentes com o período em outras épocas ou com a saudade dolorida de um ser querido que já partiu. Ou mesmo nas frustrações e decepções que se acumulam sob variadas formas.

À costumeira pergunta que explode no coração deprimido, que se desencantou ou busca razões para entender a própria vida, permito-me transcrever pequeno trecho, ainda que parcial, em treze itens:

1 – “(...) a felicidade se encontra onde cada qual coloca o coração (...)”;

2 – “(...) se você situa as aspirações no prazer fugidiço, no ouro mentiroso e nas paixões que ardem e se apagam breve, a sua ausência produz a desdita (...)”;

3 – “(...) se pensa em paz de consciência, retidão moral e dever corretamente cumprido, como metas de dignidade e honradez, a ventura se estabelecerá no coração tranquilo (...)”;

4 – “(...) Quem deseja usufruir sem merecer, receber sem dar, colher sem haver semeado é obrigado a furtar e converter-se em indigno beneficiário da vida, que lhe impõe recomeços difíceis (...)”;

5 – “(...) Todos podemos conseguir a felicidade se soubermos e quisermos bem conduzir nossas aspirações (...)”;

6 – “(...) Muitos desejariam um pomar referto, um jardim de messes. Por não consegui-los, desalentam-se, esquecidos de que também poderiam tornar-se um arbusto verde ao caminho pedregoso, adornando a estrada adusta (...)”;

7 – “(...) Felicidade é o bem que fazemos, não o gozo que fruímos (...)”;

8 – “(...) A felicidade não resulta do que se tem e do que se frui, mas do que se é e do que se faz (...)”;

9 – “(...) Não nos queixemos! A reclamação reflete insatisfação pelo que temos, a traduzir a revolta de que nos consideramos defraudados e, em consequência, injustiçados por Deus (...)”;

10 – “(...) Cada um recebe, não como julga merecer, (...), mas de acordo com o que nos seja melhor para o bem estar real (...)”;

11 – “(...) Não se lamente mais e saia do egoísmo vexatório, insatisfeito, fator de sua inquietação, aprendendo a descortinar belezas e esperanças (...)”;

12 – “(...) se fecharmos a janela, campeiam as sombras neste recinto. Se as abrirmos, reinará a claridade (...)”;

13 – “(...) A forma como se encontrarem as janelas das nossas intenções espirituais, morais e mentais, dirá do que preferimos: luz ou sombra, alegria ou dissabor (...)”.

Os itens transcritos estão no capítulo 19 do livro Tramas do Destino, de Manoel Philomeno de Miranda, por Divaldo Pereira Franco. Eles fazem parte da longa e notável resposta à pergunta de um dos personagens da bela história. Abstenho-me de resumir a história para não tornar longa a presente abordagem, indicando o excelente livro ao leitor. O leitor encontrará com facilidade referida obra, que foi lançada em 1981 e possivelmente deve estar disponível na net, pois não cheguei a pesquisar esse detalhe.

Notará o leitor que cada item é material de farta reflexão. Pensando nos abatidos pela melancolia e agora, diante do ano novo, sempre é tempo de renovar os pensamentos e alterar os modelos de comportamento. Se algo não vai bem, isso indica necessidade de mudança. O extraordinário capítulo é fonte de ampla orientação e motivação extensa para a alegria de viver, com gratidão e disposição para agir corretamente. Esforcemo-nos, pois, pelas mudanças que se fazem essenciais.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

LANÇAMENTO DO LIVRO "EM SINTONIA COM O AMOR" - O Jornal da Cidade (Bauru-SP) publicou matéria sobre o lançamento do meu livro, na segunda-feira passada, dia 16/12/13.

O link é o seguinte:
http://www.segundafeira.com.br/flip/Edicoes/00222%3D23-12-2013/23.PDF

domingo, 29 de dezembro de 2013

Nem anula, nem simplificaOrson Peter Carrara

O dinâmico processo de viver, aprender, progredir e especialmente aprimorar-se no intelecto e na moralidade, estabeleceu valiosas experiências nos relacionamentos com terceiros e, claro, consigo mesmo, na individualidade. Afinal, o amadurecimento psicológico-emocional é fator preponderante para o equilíbrio diante dos gigantescos desafios de viver em harmonia. Especialmente se pensarmos na velha questão do auto encontro, pois que muitos de nós nos esmeramos em diversas atividades para além da própria intimidade, auxiliando muita gente, distribuindo conhecimento, e nos esquecemos de auxiliar a nós mesmos.

A maior tarefa é da auto educação, do auto aprimoramento. Somos pródigos no aconselhamento para terceiros e nos debatemos em aflições quando as adversidades nos atingem diretamente, esquecendo-nos de que o que falamos deveríamos usar primeiro em favor próprio, equilibrando as próprias emoções.

Dentre os fatores do dinamismo da vida está a transformação trazida pelo fenômeno biológico da morte. É um fenômeno natural, integrante desse processo todo, uma vez que somos mortais apenas no corpo, pois que imortais como seres inteligentes. As conquistas e dificuldades continuam, pois. Ela, a morte, não anula, nem simplifica as dificuldades, uma vez que levamos o equilíbrio ou a desarmonia interior, conosco. Uma vida moral e emocionalmente equilibrada desde já resultará num espírito desencarnado também equilibrado. Uma mente, por sua vez, emocional e moralmente desequilibrada, levará para a vida espiritual um indivíduo desequilibrado, requerendo as mesmas providências que nos são exigidas continuamente durante a vida corpórea.

Tais reflexões são resultantes da leitura do capítulo 15 – Os inimigos desencarnados, constante do livro Tramas do Destino, edição FEB, na psicografia de Divaldo Franco e de autoria do Espírito Manoel Philomeno de Miranda. Afirma o autor no citado capítulo:

“(...) Não sendo a morte outra coisa senão um instrumento da vida estuante em toda parte, a desencarnação não anula, nem simplifica as dificuldades. Cada um se desenovela dos liames físicos consoante a força vitalizadora de que se utilizava na sua sustentação. Transferem-se de uma para a outra posição da realidade espiritual os sentimentos cultivados, as aspirações irrealizadas, as fixações, os resíduos morais. (...) Cada um desencarna conforme se encontra reencarnado. Os conflitos não equacionados, como os ódios e os amores, prosseguem com maior volúpia. (...)”.

Por isso é importante o esforço desde já no equacionamento dos conflitos que ainda trazemos, nos distúrbios emocionais e psicológicos, arejando a mente com os recursos valiosos da alegria de viver, da confiança em Deus, da resignação ativa e do trabalho no bem. E isso pode começar com uma virtude sempre esquecida: a gratidão. Sim, a gratidão, que é valioso ponto de apoio ou alavanca incomparável para início dessa trajetória de progresso. Aprendermos a agradecer. Há muitas razões para isso, basta parar para pensar um pouco...

Por isso, a valiosa informação no mesmo capítulo: “(...) O conhecimento da vida espiritual representa valiosa aquisição para a responsabilidade e a ascensão do indivíduo (...)”.

A ascensão e a responsabilidade individuais são conquistas da alma, determinadas pela Sabedoria Divina, por meio da Lei do Progresso.

Viver é, pois, prosseguir aprendendo. Muitos, diante dos desafios, desejam fugir da vida e dos desafios. Alguns se entregam ao equívoco do suicídio ou à perda do encantamento pelas maravilhas da vida e suas riquezas. Não adianta. A lei da vida é dinâmica e nos determina o progresso contínuo. Por isso, acionemos a poderosa alavanca da vontade, levantemo-nos de nossas fraquezas e sigamos adiante. A morte não muda o que somos, e como diz o autor espiritual na obra em referência, não anula nem simplifica as dificuldades. Essas deverão ser superadas com o contínuo aprendizado decorrente dos enfrentamentos inevitáveis da evolução.

Com a clareza do pensamento espírita, nossa gratidão à fabulosa e incomparável obra da Codificação Espírita, de Allan Kardec.
          
             
             

              

sábado, 28 de dezembro de 2013

palestra e apresentação do livro "Em sintonia com o amor", de minha autoria.

Última palestra dessa série, em nosso Centro Espírita Amor e Caridade, em Bauru SP.
data: 27.12.2013.

AUTÓGRAFOS




com Maria Salomão

com Jorge e Maria Salomão



TV CEAC transmitiu

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

TRANQUILIDADE

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Centelhas. Lição nº 18. Página 85.



Comece o dia na luz da oração.

O amor de Deus nunca falha.

Aceite qualquer dificuldade sem discutir.

Hoje é o tempo de fazer o melhor.

Trabalhe com alegria.

O preguiçoso, ainda mesmo quando se mostre num pedestal de ouro maciço é um cadáver que pensa.

Faça o bem quanto possa.

Cada criatura transita entre as próprias criações.

Valorize os minutos.

Tudo volta, com exceção da hora perdida.

Aprenda a obedecer no culto das próprias obrigações.

Se você não acredita na disciplina, observe um carro sem freio.

Estime a simplicidade.

O luxo é o mausoléu dos que se avizinham da morte.

Perdoe sem condições.

Irritar-se é o melhor processo de perder.

Use a gentileza, mas, de modo especial dentro da própria casa.

Experimente atender aos familiares como você trata as visitas.

Em favor de sua paz conserve fidelidade a si mesmo.

Lembre-se de que, no dia do calvário, a massa aplaudia a causa triunfante dos crucificadores, mas o Cristo solitário e vencido era a Causa de Deus.

sábado, 21 de dezembro de 2013

O NASCIMENTO DE JESUS Richard Simonetti

Segundo narra o Evangelista Lucas (capítulo II), Augusto César, imperador romano, decretou um recenseamento na Palestina, sob a orientação de Quirino, governador da Síria.

O principal objetivo, óbvio, era fiscal. Roma, a grande senhora que dominava o Mundo, desejava saber quantos potenciais pagadores de impostos sustentavam a riqueza e a boa vida de sua aristocracia.

Os judeus deveriam ser recenseados em sua cidade de origem, o que provocou invulgar movimento nas estradas e nas cidades. José, que morava com Maria em Nazaré, era natural de Belém. Viu-se, portanto, na contingência de uma viagem que demandava perto de cinco dias. 

A estalagem, previsivelmente, estava lotada. O casal acomodou-se num estábulo, provavelmente na periferia. A tradição fixou o local como uma gruta e inseriu um boi e um asno, não presentes no relato de Lucas, que é extremamente lacônico.

Informa o evangelista, com absoluta economia de palavras, no versículo 7:…e teve um filho primogênito, e o enfaixou e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.

Quanto ao mais, funcionou a imaginação. Envolver a criança em faixas era um costume hebreu que tinha por objetivo não apenas aquecer a criança, mas também limitar seus movimentos. Acreditava-se que isso garantiria braços e pernas fortes e sem problemas.

Nesse ínterim, pastores que cuidavam de seus rebanhos, nas cercanias de Belém, foram visitados por um anjo. Este os informou de que o emissário divino, aguardado com grande expectativa pelo povo judeu, chegara finalmente. Haveriam de encontrá-lo numa manjedoura, envolto em panos. Outros anjos apareceram e, num coro celestial, entoaram em glorioso cântico, a proclamação: Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra aos homens de boa vontade.

Partindo ao encontro de Jesus, os pastores o encontraram como fora indicado e lhe renderam homenagens.

Temos aqui, caro leitor, em breves palavras, o nascimento de Jesus, comemorado festivamente em 25 de dezembro, data magna do Cristianismo, o acontecimento mais marcante da História.

No Natal, que significa nascimento, há um clima de esperança e fraternidade nas comunidades cristãs. Jesus parece mais próximo dos homens. O correto seria dizer que estamos mais perto dele, ante a mística natalina, a exortar a boa vontade, a vontade de ser bom.

A narrativa atribuída a Lucas é bela e poética, mas a exegese bíblica sugere que não guarda fidelidade aos fatos. Começa com o recenseamento. É estranho que os habitantes da Palestina, perto de um milhão de judeus, se submetessem ao censo na cidade de seu nascimento. Por que não na localidade onde residiam, como manda a boa lógica? Dá para imaginar a confusão resultante, absolutamente desnecessária. 

Muitos exegetas afirmam que Jesus nasceu em Nazaré. A narrativa introduzida no Evangelho de Lucas teria por objetivo dar cumprimento a antiga profecia judaica, segundo a qual o enviado divino nasceria em Belém. Daí a suposta viagem no controvertido censo. 

Jesus foi tão importante para a História, que a dividiu o calendário: antes e depois dele. Por isso contamos os anos a partir de seu nascimento, nos dois sentidos do tempo linear. 

Augusto César, por exemplo, nasceu no ano 63 a. C. (antes de Cristo), e morreu em 14 d. C. (depois de Cristo). Usa-se, também, no segundo caso, a abreviatura a. D. do latim anno Domini (no ano do Senhor).

Essa mudança ocorreu no século VI, a partir dos cálculos efetuados por Dionísio, um monge e escritor cristão que, em face das limitações de seu tempo, errou em alguns anos. Sabemos hoje que Jesus nasceu aproximadamente quatro a seis anos antes da data fixada. 

Desconhece-se o dia exato do nascimento de Jesus. 

No século IV as autoridades religiosas optaram por 25 de dezembro, que marcava o início das festas populares da primavera, a suceder o inverno. Era a vida recomeçando após a morte simbolizada pelos meses frios. Considerava-se o nascimento de Jesus o marco do renascimento espiritual da Humanidade, assim como o dia sucede a noite e a vida sucede a morte.

As dúvidas que envolvem o natalício do Senhor, longe de tirarem o brilho e a beleza do Evangelho, apenas demonstram que não devemos nos deter em detalhes dispensáveis. 

Centralizemos nossa atenção no que há de relevante em seu nascimento, destacando o objetivo de sua missão.

Ele veio ensinar como construir o Reino Divino, a partir do alicerce fundamental – o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. 

Em boa lógica, sob o ponto de vista humano, Jesus deveria ter nascido filho do imperador romano.

Assim desfrutaria do necessário poder para o desempenho da grandiosa missão, impondo sua mensagem aos homens. As legiões romanas seriam a garantia do cumprimento de suas determinações.

Nada disso aconteceu. Jesus preferiu nascer numa das mais obscuras províncias do império, à distância do poder, filho de humilde carpinteiro. Situou-se tão longe de Roma, palco dos acontecimentos marcantes da época, que a História praticamente o ignorou.

Por que semelhante escolha? Para entender isso, consideremos o fato fundamental que distingue Jesus dos líderes religiosos em geral: ele foi o único que, em todas as circunstâncias, exemplificou sua mensagem. Viveu seus ensinamentos.

Contemplamos assombrados, na vida dos grandes líderes religiosos, fundadores de religiões, flagrantes contradições entre o que pregavam e a realidade de seu dia a dia. A mensagem que traziam parecia maior que eles, incapazes de superar as limitações de seu tempo. Pesava em seus ombros.

Com Jesus foi diferente. Ele foi tão grande quanto sua mensagem e a vivenciou inteiramente. Ensinava que os homens são todos irmãos, filhos do mesmo Deus, pai de amor e misericórdia. Por isso não discriminava ninguém, nem recusava a convivência com a chamada gente de má vida, proclamando que os sãos não precisam de médico.

Ensinava que devemos fazer ao próximo o bem que gostaríamos nos fosse feito, e passou seu apostolado a atender necessitados de todos os matizes, curando enfermos do corpo e da alma.

Ensinava que devemos perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete, sempre, e jamais asilou ressentimentos ou mágoas, mesmo contra os piores adversários. Culminou por perdoar seus algozes na cruz. 

E ao retornar à convivência dos discípulos, na gloriosa materialização, longe de admoestá-los por tê-lo abandonado no momento extremo, simplesmente os saudou com o carinho de sempre – a paz esteja convosco, convocando-os depois à gloriosa disseminação de seus princípios. 

Empenhado em demonstrar, desde o primeiro momento, que o caminho para Deus passa pelo despojamento dos interesses humanos, das ambições, do comprometimento com o poder e com a riqueza, preferiu nascer filho de um humilde carpinteiro, no seio de um povo sem expressão no contexto de Roma.

Exemplificava, assim, uma lição ainda não assimilada pela Humanidade: o valor de um homem não pode ser medido por sua origem, por sua profissão, pelo dinheiro, pela posição social, pelo poder que acumula, mas pelo seu empenho em contribuir para a harmonia e o bem-estar da sociedade em que vive, seja ele o presidente da república ou o mais humilde trabalhador braçal.

Por isso, em qualquer tempo, sempre que nos detivermos na apreciação do nascimento de Jesus, não importa saber se as informações de Lucas são rigorosamente exatas; se Jesus nasceu em Belém ou Nazaré; se foi no ano um ou antes; se em dezembro ou noutro mês.

Devemos avaliar, isto sim, se já iniciamos uma nova contagem do tempo em nossa vida. Se já podemos comemorar o anno Domini, aquele ano decisivo do nascimento de Jesus em nossos corações. 

É fácil saber. Considerando que sua mensagem sintetiza-se no espírito de serviço em favor do bem comum, basta avaliar quanto de nosso tempo fazemos um tempo de servir.



sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Com alegria e gratidão! Orson Peter Carrara

Este ambiente renovado e muito agradável de fim de ano, saturado de mais alegria e entusiasmo, motivando confraternizações, troca de presentes, providências de última hora e mesmo o engajamento em campanhas de arrecadação para instituições, formação de cestas, doações para crianças e famílias, tem uma razão muito especial.

Apesar do aniversariante muitas vezes esquecido e substituído pelo Papai Noel, pelos exageros na alimentação e pelos fortes apelos comerciais, na verdade e na essência é a presença Dele, o Mestre da Humanidade, que inspira a fraternidade nos corações e motiva os desdobramentos próprios. Ainda que nos percamos nos apelos do comércio, na mera troca de presentes, nos enfeites luminosos e coloridos, o Natal significa vida, nascimento. Todos nós gostamos de comemorar o aniversário, data realmente especial. Todavia, no Natal, o aniversariante maior, o condutor de nossas vidas, vem fazer morada mais próxima...

Que bom! Jesus é a fonte de inspiração do amor. Ele ensinou a amar, semeou nos corações humanos a importância da docilidade, da bondade, do desprendimento, da renúncia, da humildade. Em todos os tempos enviou representantes que falassem e nos recordasse os imperativos do amor e da concórdia. Mesmo assim, veio pessoalmente, modificou a história e revolucionou o pensamento.

Na verdade, nos fez enxergar a importância do perdão e da solidariedade. Ainda que resistamos a seus amorosos apelos, mesmo assim permanece conosco, sem violentar nossa liberdade de escolha. Mesmo esquecido, tendo seu nome usado e explorado, mesmo assim não desiste de nós, seus irmãos em aprendizado.

Aprendamos a buscá-lo mais intensamente. Convidemos para que faça morada em nosso coração e, por extensão, em nossa família, em nossa casa. Ele atende, está sempre presente. Os desajustes da vida humana se devem ao desprezo ou ao desconhecimento do que Ele ensinou.

Agora que as alegrias do Natal se renovam, pensemos nele com carinho e gratidão. Quanto não tem lutado para que estejamos bem? Quanto não tem se dedicado para que a humanidade desperte do materialismo?

Pelo menos por gratidão a essa incomparável presença, que nos conhece individualmente pelo nome, ergamos o coração na confiança em Deus e transformemo-nos para melhor, dia-a-dia. Estampemos alegria e esperança, tornemo-nos semeadores do bom ânimo, da coragem, do bom humor, para que sua presença faça morada em nosso coração. Isso, claro, a partir de nossa família, na intimidade de nós mesmos, para que essa energia renovadora se estenda pelo quarteirão, pela cidade, pelo país, pelo planeta.

Tudo pelo simples fato de sabermos de sua grandeza, bondade e presença!

Obrigado Mestre Amado! Supre nossas deficiências morais, ajuda-nos a vencer nossas tendências egoísticas e muitas vezes agressivas e coloca nossos passos no caminho o bem. Somente assim seremos mais felizes e equilibrados.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

EM SINTONIA COM O AMOR - por Sidney Fernandes

Lançamento e Autógrafos do livro EM SINTONIA COM O AMOR
Aconteceu no CEAC Centro Espírita Amor e Caridade (Bauru-SP), dia 18/12/2013.


autógrafos


palestra

Sueli, Sidney e Delson



quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Centro Espírita Amor e Caridade e a Rádio Ceac parabenizam seus funcionários Karin e Jonatas, formados, nesta terça-feira, dia 17 de dezembro de 2013, RADIALISTAS TURMA 2013 SENAC BAURU.
Aqui estão algumas fotos da solenidade de entrega de certificados.
Parabéns aos novos radialistas da Rádio Ceac.


Franco Jr, Jonatas e Reginaldo Viana

Franco Jr, Karin e Reginaldo Viana


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

EM SINTONIA COM O AMOR - por Sidney Fernandes

Lançamento e Autógrafos do livro EM SINTONIA COM O AMOR
Aconteceu no CEAC Centro Espírita Amor e Caridade (Bauru-SP), hoje, dia 17/12/2013.

com Sônia e Gilda (Livraria CEAC)

com Ana Maria (de Lençóis Paulista-SP)

com Célia


com Wilma

EM SINTONIA COM O AMOR - por Sidney Fernandes

Lançamento e Autógrafos do livro EM SINTONIA COM O AMOR
Aconteceu no CEAC Centro Espírita Amor e Caridade (Bauru-SP), ontem, segunda-feira, dia 16/12/2013.

com Renan

com Alfredo
 c

palestra EM SINTONIA COM O AMOR




TV CEAC transmitiu

auditório do CEAC




Sônia


câmera TV CEAC


autógrafos

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Sidney Fernandes esteve no dia 15 de dezembro de 2013 no Centro Espírita Nosso Lar, de Matão-SP. Palestra e lançamento do livro EM SINTONIA COM O AMOR .
Fotos com os dirigentes da casa.



James, Ailton e Rui



Sidney Fernandes lança obra sobre famoso sermão de Jesus:

Este é o segundo livro do autor bauruense e um terceiro já está em fase de planejamento


Em sintonia com o amor", "traz para o dia a dia citações do sermão". 
Palestras de lançamento são realizadas no Centro Espírita Amor e Caridade neste mês. E um terceiro livro já está encomendado pela editora; um romance. "Estou quebrando a cabeça, mas vou chegar lá", diz, com bom-humor, Fernandes - 65 anos, quatro filhos e quatro netos. A previsão de lançamento da terceira obra é dezembro de 2014.
O que é?
O Sermão da Montanha é um discurso de Jesus Cristo presente no Evangelho de Mateus - do capítulo 4, versículo 23, ao capítulo 7. Ali, Jesus discorre sobre princípios éticos e morais para o exercício da vida cristã e conhecimento do reino de Deus.
Serviço
Livro: "Em sintonia com o amor" (editora Ceac)
Autor: Sidney F. Fernandes
Palestras de lançamento: Ceac - rua 7 de setembro, 8-30, Centro
Quando:  Esta segunda-feira, dia 16/12, às 20 horas;
Terça-feira, dia 17/12, às 15 horas;
Quarta-feira, dia 18/12, às 20 horas e;
Sexta-feira, dia 27/12, às 20 horas.
-publicado no Jornal da Cidade, de Bauru-SP, edição de hoje, 16.12.2013

domingo, 15 de dezembro de 2013

Feira do Livro Espírita em Bauru – LANÇAMENTO DO LIVRO "EM SINTONIA COM O AMOR" - por Sidney Fernandes

sábado dia 14/12/13

local: Praça Rui Barbosa, em Bauru-SP

foto com os companheiros da feira: Carolina, Luzia, José, Raul e Juliana







Dentre as iniciativas filantrópicas do CEAC (Centro Espírita Amor e Caridade - Bauru (SP)) está "Os Amarelinhos". Compõe-se de voluntários dos hospitais, maternidades e casas de saúde do município. Embora coordenados pelo CEAC, aceita voluntários de qualquer religião.





Equipe das manhãs das terças-feiras do Hospital Manoel de Abreu (Hospital do Câncer), de Bauru (SP).
SIDNEY FERNANDES lançou ontem, 14 de dezembro de 2013, seu livro EM SINTONIA COM O AMOR na Comunidade Espírita Cairbar Schutel, em Matão SP.
Aqui estão as fotos do evento, no encontro com Orson Peter Carrara, Edo Mariani e outros amigos daquela casa espírita.

com Edo Mariani e Orson Peter Carrara

Glaucea e os livros e CDs de Sidney Fernandes

com Castelo

com Juliano

Sidney e Orson com o livro EM SINTONIA COM O AMOR